Carlos Drummond de Andrade

sexta-feira, 30 de outubro de 2020

Livro: A Casa das Orquídeas

 Autora: Lucinda Riley                                                                                                                                  Editora: Arqueiro


Quando criança, Julia viveu parte de sua infância na grandiosa propriedade de Wharton Park, na Inglaterra, ao lado de seus avós, que trabalhavam para a família Crawford, seu querido avô cultivava as mais raras espécies de orquídeas; a menina cresceu entre a beleza das flores e sua paixão pelo piano.

Décadas mais tarde, agora uma pianista famosa, Julia acaba retornando ao local de sua infância, na pacata Norflok , após uma tragédia familiar. Abalada e frágil, ela terá que reconstruir sua vida.

Wharton Park é um lugar muito importante para Julia, ela guarda com muito carinho as lembranças daquele tempo, por isso é com pesar que ela recebe a notícia de que os bens de Wharton Park serão leiloados e de que a propriedade em ruínas, será vendida.
Chegando lá, ela reencontra Kit Crawford, o herdeiro da propriedade e responsável pela venda . O caminho de Julia e Kit já havia se cruzado no passado, eles trocam amabilidades; mas somente alguns dias depois, quando Kit procura Julia para entregar-lhe um diário, que ele supõe que pertencia ao avô dela; é que o dois vão se conhecer melhor; onde terão que superar traumas do passado; se quiserem viver esse amor no presente. Será que o amor de Kit será capaz de aquecer o coração ferido e atormentado de Julia?

 Com o diário em mãos, Julia o leva para sua avó Elsie, que decide revelar segredos que ficaram guardados por muitos anos. Ela conta para Julia e Kit a história da família Crawford, , como Harry Crawford e Olívia se conheceram, casaram, a ida dele e do avô de Julia para a segunda guerra Mundial, o que viveram depois da guerra e como foi voltar para Wharton Park; tudo o que passaram e os segredos que foram guardados. A história nos revela como a paixão e o ressentimento mudaram o rumo de tantas vidas e influenciaram o destino e a felicidade das gerações futuras.



A casa das Orquídeas é um romance espetacular, envolvente, que reúne suspense, dramas familiares, romances, segredos, perdas e mentiras...Viaja da conturbada Europa dos anos 40 às paisagens multicoloridas da Tailândia, tecendo uma trama complexa e inesquecível.

Só posso dizer para você: LEIA. Você vai AMAR!!!!



quinta-feira, 29 de outubro de 2020

Filme: Harry Potter e a Pedra Filosofal

 Autora: J. K. Rowling

Gênero: Aventura/Fantasia

Lançamento: 2001

Elenco principal:

Daniel Radcliffe: Harry Potter

Rupert Grint: Ron Weasley

Emma Watson: Hermione Granger

                                                     Harry Potter e a Pedra Filosofal 

 

                                                                Sinopse

Harry Potter é um garoto órfão que vive infeliz com seus tios, os Dursley. Em seu aniversário de 11 anos ele recebe uma carta que mudará sua vida: um convite para ingressar em Hogwarts – famosa escola especializada em formar jovens bruxos. Seus tios não querem nem ouvir falar no assunto, mas a visita de Hagrid, o guarda-caça de Hogwarts, transforma a vida de Harry para sempre. 

A partir de então o pequeno bruxo conhece um mundo mágico que jamais sonhara, e vive as mais incríveis aventuras ao lado dos novos amigos, Rony Weasley e Hermione Granger.


Quem assistiu o primeiro com certeza assistiu a saga inteira da série, e quem ainda não, deve assistir! 

A saga tem no total de 8 filmes, o ultimo (Harry Potter e as Relíquias da Morte) é dividido em 2 partes. 

Fiquem com a ordem cronológica dos filmes:


                                                   Harry Potter e a Câmara Secreta





Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban




Harry Potter e o Cálice de Fogo 


 

Harry Potter e a Ordem da Fênix 

 

Harry Potter e o Enigma do Príncipe 



Harry Potter e as Relíquias da Morte 
Parte 1



Parte 2


















terça-feira, 27 de outubro de 2020

Sorteio do Blog: Outubro

 




Aluno ganhador do Sorteio de outubro: Jordano Pastor Lourenço 1º ano 1

 

Dia Nacional do Livro- 29 de outubro

 

Em 29 de outubro, comemora-se o Dia Nacional do Livro. A escolha da data deu-se em homenagem ao dia em que também foi fundada a Biblioteca Nacional do Brasil, localizada no Rio de Janeiro, quando a Real Biblioteca Portuguesa foi transferida para a colônia, em 1810.

                                História do livro

O que nem todo mundo sabe é que, inicialmente, os livros eram bem diferentes do que são hoje. Para quem está acostumado com livros de boa aparência, com revisão ortográfica e uma capa bem diagramada, saiba que, antes disso, na Antiguidade, os livros eram feitos de outro modo.

Os primeiros registros gráficos foram feitos em papiro, uma espécie de lâmina retirada do caule de uma planta de mesmo nome e que possibilitava a escrita. Tempos depois os rolos de papiro foram substituídos pelo pergaminho, que possibilitava ser costurado, já que era feito de pele animal e tinha mais resistência.

O papel chegou na Idade Média e os livros, ainda escritos à mão, começaram a substituir os pergaminhos. Em meados de 1455, o alemão Johannes Gutenberg causou a mudança que veio a ser revolucionária para a história da escrita. Gutenberg criou uma técnica de prensa com uma impressora que reproduzia letras e símbolos com relevo esculpidos em metal. O processo espalhou-se rapidamente pela Europa e, logo, pelo mundo.

                                     Evolução do livro

No século XX, começaram a surgir as bibliotecas organizadas e a preservação e coleção de livros. Já no século seguinte, as bibliotecas passaram a ser construídas para a frequentação de leitores, já que surgia a angústia de, muitas vezes, não ser possível ler o livro todo, o anseio de preservá-lo e a preocupação com o acesso a ele.

Com o crescimento da tecnologia, outro formato de livros ganhou espaço: os livros digitais. Esses “livros do futuro” têm a possibilidade não só de trazer novas publicações em meios digitais, mas de reproduzir as mais antigas publicações da história.

 


 



sexta-feira, 23 de outubro de 2020

Livro: O Morro dos Ventos Uivantes

 Autora: Emily Bronte                                                                                                                                  Categoria: Romance


O Morro dos Ventos Uivantes é um dos grandes clássicos da Literatura mundial. A narrativa se desenvolve na região inóspita do interior da Inglaterra, onde se encontra a mansão que dá nome à obra. 

Ficamos sabendo dos fatos, principalmente através dos relatos da governanta Nelly Dean, que foi testemunha de tudo que se passou com aquela família; é através dela que vamos conhecer a saga de amor, ódio, obsessão e vingança, que atravessou duas gerações.

No centro dos acontecimentos estão a voluntariosa e irascível Catherine e seu irmão adotivo Heathcliff, rude nos modos e afetos, rejeitado e humilhado pelo irmão mais velho, ele aprendeu a odiar; no entanto ele e Cathy passam muito tempo juntos, se tornam inseparáveis, companheiros de aventura, e essa afinidade  acaba se transformando em um paixão avassaladora; porém uma amor impossível de acontecer, devido às convenções sociais.

Heathcliff aguenta o tormento por seu amor a Cathy, por isso quando ela decide casar- se com outro homem, mais educado e abastado, ele não suporta mais a situação e vai embora d’O Morro dos ventos Uivantes.

Dotado de um espírito resiliente e um temperamento forte, ele não tarda a retornar a seu antigo lar, rico e elegante; em busca de vingança.

Nada destruirá a essência desse amor  insano e obsessivo; porém, as consequências serão irreparáveis para todos à sua volta.

O que sobra quando alguém passa por cima de tudo em nome de uma vingança? Poderá haver redenção as atitudes de Heathcliff? Haverá esperança para seus descendentes, os filhos deles? Serão capazes de esquecer o ódio e o rancor, em nome do amor?


Se você está esperando um romance clichê, não se iluda; devo dizer que é uma leitura intensa e instigante, mas sombria e melancólica. Os personagens centrais são muito complexos, Cathy se torna egoísta e manipuladora; Heathcliff se torna duro e impiedoso, por mais que tenhamos boa vontade com eles, ficamos desapontados com suas atitudes.



quinta-feira, 22 de outubro de 2020

Filme: Divergente

 

Elenco principal:

Shailene Woodley como  Beatrice Prior( Tris)

Theo James como Tobias Eaton(Quatro)

Kate Winslet como Jeanine Mattthews

Categoria: Ficção científica, ação, romance


                                                 Sinopse

 Divergente se passa em uma Chicago futurística, destruída após uma guerra; para manter a paz os fundadores construíram um muro intransponível e dividiram a população em 5 grupos denominados facções.

 Tal medida foi adotada porque se percebeu que o ser humano tem a tendência, quando manifesta suas emoções livremente, aos conflitos e consequentemente à guerra. Por isso, as facções servem para manter o controle dessas emoções, cada facção representa uma qualidade humana, são elas: Erudição (inteligência); Abnegação (altruísmo); Audácia (coragem);Franqueza (sinceridade) e Amizade (pacifismo); aqueles que não se encaixam em nenhuma facção, se tornam os sem-facção; totalmente excluídos da sociedade.

A família de Beatrice é da Abnegação, uma comunidade em que eles prezam a simplicidade e o bem estar de outras pessoas.

 Todo ano é realizado o teste de Aptidão, em que os meninos e meninas de todas as facções, ao completarem 16 anos, devem escolher, qual facção vão viver, de acordo com as habilidades apresentadas.

 No dia do seu teste Beatrice descobre que é Divergente, ou seja, apresenta personalidade para mais de uma facção. Na cerimônia de escolha ela surpreende a todos ao escolher Audácia, uma facção dos ousados, destemidos, na qual ela mais se identifica, totalmente diferente da sua, mas que despertava seu interesse. Lá ela conhece Quatro, um rapaz mais experiente na facção que ela, que passa a ser seu instrutor de treinamento e que consegue intrigá-la e encantá-la ao mesmo tempo.

 A partir daí prefere ser chamada de Tris; e inicia uma jornada para afastar seus medos e descobrir quem realmente é: mas logo descobre que precisa esconder que é divergente, pois estes são temidos pela administração, por representarem uma ameaça a esse mundo controlado e faccionado.  

 


O que significa a palavra divergente?

Divergente é um adjetivo (…) [que] qualifica algo ou alguém que se difere, discorda, se opõe e se afasta dos demais indivíduos que pertencem ao seu grupo.
A ideia de divergente está relacionada com tudo aquilo que se opõe. Uma pessoa divergente é aquela que não se enquadra no contexto de determinado grupo ou situação, tendo uma opinião diferente dos outros e não concordando com facilidade com pontos de vista alheios aos seus.”

 O filme nos leva a questionar: Será que é bom ser rotulado, definido por uma qualidade apenas? Temos que viver afastados daqueles que pensam diferente de nós? Que tipo de sociedade queremos para viver? 

 Aquele que é diferente, que discorda e que pensa de outras formas é tão importante quanto aquele que se encaixa perfeitamente nas funções existentes. Todos têm sua importância, seu valor e são essenciais para que a gente possa viver em uma sociedade justa, inovadora e aberta a mudanças, quando elas são para melhor.

O Filme é baseado no livro DIVERGENTE de Veronica Roth                                             Na verdade é uma trilogia de livros que viraram filmes:                                                       Divergente; Insurgente e Convergente

 



quinta-feira, 15 de outubro de 2020

HOMENAGEM PARA OS PROFESSORES!


 

Dia do Professor- 15 de outubro

 



Quando foi criado o Dia do Professor?

Por que comemoramos o Dia do Professor no dia 15 de outubro? A data não foi escolhida por acaso: 15 de outubro é, tradicionalmente, o dia consagrado à educadora Santa Teresa de Ávila, freira carmelita, mística e santa católica do século XVI, importante por suas obras sobre a vida contemplativa por meio da oração mental e por sua atuação durante a Contrarreforma.

A data também faz referência ao dia em que D. Pedro I, Imperador do Brasil, no ano de 1827, baixou um Decreto Imperial criando o Ensino Elementar no Brasil. A primeira grande contribuição da lei foi a determinação que obrigava as Escolas de Primeiras Letras (fase hoje que é conhecida como ensino fundamental) a ensinar para meninas e meninos a leitura, a escrita e as quatro operações de cálculo.

Cento e vinte anos depois, a data foi transformada em feriado: em 1947, Salomão Becker, um professor paulista, sugeriu que em 15 de outubro fosse dado aos professores um dia de folga, haja vista que o segundo semestre escolar era extenso – durante o período, que ia de 1º de junho a 15 de dezembro, os profissionais contavam com apenas dez dias de folga.

Além de amenizar o cansaço dos professores, na data eles reuniam-se para analisar os rumos do restante do ano letivo, momento em que também contavam com a participação dos alunos. A celebração, que era realizada todos os anos em São Paulo, ficou famosa em todo o país até ser oficializada nacionalmente como feriado escolar pelo Decreto Federal nº 52.682, de 14 de outubro de 1963, aprovado pelo presidente João Goulart e pelo então ministro da Educação, Paulo de Tarso1.

 

No Brasil, para tornar-se professor, é preciso ter curso superior em uma área relacionada com o ensino, seja a pedagogia ou qualquer curso na modalidade de licenciatura, no qual se apreendam os principais conceitos didáticos pedagógicos.

Além disso, qualquer outro cidadão que tenha concluído o ensino superior com uma formação complementar posterior (pós-graduação lato sensu ou stricto sensu) também pode ministrar aulas na universidade, com a recomendação de que o profissional faça uma especialização de docência em nível superior ou algum outro curso correspondente.

Desafios encontrados pelos professores no Brasil

O grande problema com relação ao exercício do professorado é a desvalorização da profissão. Embora seja uma das competências mais admiradas pela sociedade, os profissionais da área sofrem, em alguns casos, com baixos saláriosprecárias condições de trabalho e com o trabalho excessivo.

Além disso, destacam-se outros fatores, como a indisciplina dos alunos e a superlotação das salas. Essa realidade reflete-se no baixo interesse dos estudantes em se tornarem professores, pois a minoria dos que prestam vestibular e Enem deseja ingressar em carreiras relacionadas com licenciatura ou pedagogia.

Soma-se a esses fatores o peso que, muitas vezes, o professor carrega em educar os estudantes, haja vista que, não raro, as famílias transferem essa responsabilidade para a escola. Segundo o professor e filósofo Mario Sérgio Cortella, há uma diferença nem sempre muito nítida entre “educar” e “escolarizar”, sendo a primeira uma responsabilidade dos pais e da família e a segunda a função do professor e da escola.

Apesar de todas as dificuldades e percalços, a carreira de professor é bastante importante e oferece uma grande oportunidade para que as pessoas não só acumulem saberes, mas também oportunizem a outras pessoas o desenvolvimento das diferentes formas de conhecimento. Vale lembrar que a função do professor não é transmitir informações, mas fazer com que o aluno consiga assimilar melhor as características e processos inerentes ao mundo em que vive.











Dia da Criança_ 12 de outubro

 

12 de Outubro – Dia das Crianças

O Dia das Crianças é comemorado anualmente em nosso país no dia 12 de outubro. Essa data comemorativa foi estabelecida por uma lei sancionada em 1924, durante a Primeira República.

No dia 12 de outubro, comemora-se no Brasil o Dia das Crianças. Nosso país foi um dos primeiros a comemorar essa data e, desde 1924, o calendário brasileiro tem um dia especialmente dedicado às crianças. Somente em 1959, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) estabeleceu o dia 20 de novembro como Dia Internacional das Crianças, em referência à Declaração dos Direitos da Criança.

 

Quando surgiu o Dia da Criança no Brasil?

A cidade do Rio de Janeiro (então capital do Brasil) sediou, em 1923, o 3º Congresso Sul-Americano da Criança. Nessa época, o país era governado por Artur BernardesGaldino do Valle Filho, um dos deputados federais da época, aproveitando a atmosfera reflexiva que o congresso deixara na capital, elaborou, no ano seguinte (1924), um projeto que tinha como objetivo a criação de um dia nacional dedicado à criança.

A proposta do deputado era de que esse dia fosse celebrado em 12 de outubro. O projeto de Galdino foi aprovado, e o Dia da Criança foi oficializado pelo presidente Artur Bernardes por meio do decreto nº 4.867, de 5 de novembro de 1924.

O registro da lei feito na época afirmava que: “Fica instituído o dia 12 de outubro para ter lugar, em todo o território nacional, a festa da criança, revogadas as disposições em contrário”|1|. É claro que a criação da dita “festa da criança” não teve repercussão imediata, tornando-se popular após 1950.

 

Foram necessários cerca de 30 anos para que o Dia das Crianças entrasse no “gosto” do povo brasileiro. Isso aconteceu a partir de 1955, quando a marca de fabricação de brinquedos Estrela iniciou uma campanha nacional para venda de seus produtos.

Principais documentos sobre direitos humanos, nacionais e internacionais, abrangendo crianças e adolescentes.

Acesse abaixo os textos na íntegra

·         Convenção sobre os Direitos da Criança

·         Estatuto da Criança e do Adolescente

·         Declaração Universal dos Direitos Humanos

·         Pacto Internacional dos Direitos Econômicos, Sociais e Culturais

·         Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos

·         Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência


sexta-feira, 9 de outubro de 2020

 

“ESCREVER A MÃO NOS TORNA MAIS INTELIGENTE...”

Anotar aulas e elaborar resumos a mão fazem fixar melhor o conteúdo.


Você é daqueles que levam o notebook ou o tablet para a sala de aula, para anotar o conteúdo direto pelo teclado? Ou prefere tirar uma foto da lousa pelo celular? Com a facilidade da tecnologia disponível, cada vez mais pessoas estão optando por essas táticas. Mas deixar a preguiça de lado e anotar o conteúdo no caderno é, ainda, a melhor opção, o que é explicado tanto pela ciência quanto por um raciocínio simples.

Comecemos pelo segundo. Se você está tirando uma foto da lousa, gravando o que o professor está falando ou anotando com o teclado, certamente está conseguindo registrar tudo, mas não está absorvendo o conteúdo. Quando você anota à mão, não consegue captar todas as palavras do professor, o que lhe obriga a, de certa forma, “resumir” o conteúdo na mente ou captar as palavras-chave. Com isso, você é forçado a prestar mais atenção, o que com certeza é mais efetivo do que simplesmente fotografar o quadro-negro.

A ciência concorda: um estudo realizado por pesquisadores das Universidades de Princeton e da Califórnia, ambas dos EUA, analisou um grupo de estudantes onde uma parte fazia anotações por computador, outra parte fazia anotações no papel. Eles concluíram que o segundo grupo se saía significativamente melhor em provas do que o primeiro, o que leva a crer que, apesar de os estudantes que anotam por teclado conseguirem registrar mais informações da aula, os que anotam por papel devem compreender as palavras do professor para então escrever o que foi dito, em suas próprias palavras.

·         Manter um diário (ou caderno de anotações) ajuda a organizar a mente:

Normalmente, nossa cabeça é um amontoado de pensamentos variados. Quando temos muitas preocupações ou afazeres, é comum que sintamos a cabeça sobrecarregada. É claro que uma boa conversa com um amigo ou parente pode ajudar, mas já pensou em colocar seus sentimentos ou ideias no papel? É essa a ideia por trás de manter um diário, ou mesmo um caderno de anotações para escrever quando sentir vontade.

Colocar os pensamentos no papel ajuda a organizar melhor a cabeça e pode até, de repente, proporcionar uma reflexão que você não tinha imaginado ou uma solução para algum problema. Escrever põe as coisas em perspectiva e auxilia na tomada de decisões. Mas, mais do que isso, também ajuda a incrementar sua inteligência emocional – ou seja, ajuda a lidar melhor com frustrações, tristezas e a ficar mais bem resolvido com a vida.

Um estudo publicado na década de 1990 no Academy of Management Journal, dos EUA, dividiu um grupo de 63 engenheiros desempregados em três partes: o primeiro faria anotações diárias sobre sua procura por emprego; o segundo não faria nenhum tipo de anotação; e o terceiro manteria um diário onde escreveria sobre tudo, inclusive sentimentos profundos e pessoais. Ao fim de oito meses, os pesquisadores descobriram que 53% dos engenheiros do terceiro grupo e 24% do primeiro grupo haviam encontrado emprego, enquanto apenas 14% do segundo estava contratado. Isso levou os pesquisadores à conclusão de que escrever, não apenas sobre fatos objetivos, mas sobre sentimentos, faz com que a pessoa lide melhor com as situações negativas da vida e saiba contorná-las a seu favor.

      ·         Escrever é um exercício cognitivo que pode prevenir doenças:

O ato de escrever é um ótimo exercício cognitivo que põe o cérebro e a memória para trabalhar. Mais uma da ciência: um estudo da Universidade de Bloomington, nos EUA, comprovou que crianças que aprendem a escrever com letra cursiva, no papel, desenvolvem habilidades motoras e forçam o cérebro a trabalhar mais e melhor. A letra cursiva, que conecta uma letra à outra, é reconhecida pelos pesquisadores como a melhor opção de alfabetização, porque acelera a aprendizagem e a capacidade de leitura de crianças.

Além disso, por ser um exercício cerebral, escrever à mão pode ajudar a prevenir doenças degenerativas como o mal de Alzheimer. Para adultos, uma sugestão é aprender novas línguas, o que põe o cérebro para aprender uma nova forma de comunicação e, consequentemente, a escrever de um jeito diferente. Mais um jeito de “malhar” a cabeça e evitar o envelhecimento dos neurônios! 





Livro: Como eu imagino Você

 Autor: Pedro Guerra

Editora: Gutenberg

Páginas: 190



Helena é uma jovem de 18 anos que tem uma doença rara nos olhos. Ela só tem a visão periférica, mesmo assim bastante prejudicada.

Mesmo com todos os obstáculos, Lena é uma menina alegre, bem humorada e sensível. Seus pais são super protetores, ela conta também com o apoio de Lucas, divertido, e fiel amigo desde a infância.

Mas é à noite que Lena sente seu coração se encher de dúvidas e agitação, ao se “encontrar” com um misterioso rapaz que surge constantemente em seus sonhos.  

 Apesar da deficiência, a personagem tem uma vontade muito grande de ser independente. Eis que, os seus pais precisam viajar a trabalho e essa é a oportunidade que Helena vê de mostrar que consegue se virar sozinha. As coisas ficam um pouco mais tumultuadas quando a mãe da menina contrata uma pessoa para cuidar do jardim nesse período, o que deixa a menina bastante incomodada. Imagina!!! Receber um estranho, sozinha em sua casa, ainda mais sem enxergar direito?                               

Mesmo sabendo que terá que lidar com o jardineiro por alguns dias, Lena tenta ser organizar para poder ficar em casa sozinha e curtir sua independência.

 Só que ela não esperava que o jardineiro que apareceu para cuidar do jardim fosse literalmente, o rapaz dos seus sonhos e logo nasce uma inexplicável conexão entre os dois, Lena se questiona cada vez mais com a incrível coincidência. Será que está ficando maluca? Ou será que tudo isso terá uma explicação? E aquilo que parecia ser uma presença indesejada, pode trazer uma enorme mudança em sua vida. Para sempre...

Helena irá descobrir, com a ajuda de seus amigos, que os seus sonhos podem ser muito mais do que ela imagina, e apesar de saber que, em breve, poderá não enxergar mais nada à sua frente, ela pode ver muito além de qualquer outra pessoa.



O autor consegue construir uma história muito envolvente, recheada de mistérios e cenas românticas de fazer o coração parar. Helena vive fortes emoções no decorrer da história, mas se prepare também para surpresas que fazem doer o coração; onde você se pergunta: Será isso mesmo? Então você vai ler desenfreadamente para entender o que aconteceu, ou o que você acha que aconteceu...

 

Você precisa ler esse livro!!! Eu comecei a ler, não consegui parar, li o livro todo de uma vez.