Este Blog foi criado para
mantermos uma conexão entre a
Biblioteca, alunos, professores da ESCOLA ALNÊDA e
comunidade em geral, diante dessa
pandemia, em tempos difíceis de
distanciamento social.
Carlos Drummond de Andrade é o nome da nossa Biblioteca e, por isso, o nome do Blog é UNIVERSO DRUMMOND.
“Arrancada do meu Mundo” traz como
personagem principal Chloe, uma
adolescente cujos pais estão recém-separados. Ela tinha 3 anos de idade quando
foi adotada pela feliz família Holden, mas isso nunca foi segredo para ela.
Agora, catorze anos depois, o casamento dos pais se desfez. Tudo que Chloe mais
amava na vida ficou para trás e; só para piorar as coisas, a mudança com a mãe
para a antiga casa da avó, faz com que ela passe a ser assombrada por estranhas
lembranças de quando era bem pequena. Agora ela precisa se adaptar a essa nova
vida e ainda cuidar de sua mãe, que está se restabelecendo do tratamento de
câncer, e desenvolveu uma depressão por conta do divórcio e da doença. A menina
teve que amadurecer antes do tempo; pois além de tudo isso veio a mudança de
escola, teve que deixar seus amigos e o namorado.
Em meio a esse turbilhão de
mudanças, um esbarrão atípico, em meio a uma crise de raiva da garota com o
pai; Chloe e Cash se esbarram, e com isso suas vidas vão se entrelaçar, envoltas
em segredos que podem custar a vida de alguém.
Cash teve uma vida conturbada com
seu pai; depois da morte dele, passou a viver em lares provisórios, mas por
sorte, fora acolhido já adolescente pelo casal Fuller, que tiveram sua filha única, a
pequena Emily, sequestrada há cerca de
14 anos, cuja mãe jamais desistiu de procura-la. Esbarrar em uma garota idêntica
a foto de progressão de idade que o casal fez da filha desaparecida e espalhou por
aí, deixou o garoto muito intrigado. Precisava desvendar esse mistério,
precisava descobrir se aquela garota era Emily, porque que cortava o coração
ver a tristeza sempre presente nos olhos da senhora Fuller.
Dias depois foram surpreendidos
por serem alunos da mesma escola, Cash resolveu se aproximar de Chloe, pois precisava desvendar esse mistério, ela seria
a pequena Emily que foi sequestrada? Apesar da sua intenção de investiga-la,
entre eles surgiu uma afinidade imediata. Fora impossível não embarcarem em um
relacionamento, e acima de tudo, na maior busca de todas: descobrir se Chloe
era Emily Fuller, ou se era apenas coincidência a semelhança.
Eles vão embarcar em uma aventura
eletrizante para desvendar esse mistério, e nós embarcaremos juntos, até descobrir
a verdade junto com eles, torcendo muito por esses dois jovens tão especiais.
O livroArrancada do meu mundo
aborda temas bem relevantes, como a adoção, a decepção de quem acha que foi abandonada
pelos pais biológicos, e por fim o mais difícil, que é o desaparecimento de uma
criança. A dor de uma mãe que teve sua filha arrancada de seus braços é inimaginável;
tudo isso aliado a um romance juvenil e apaixonante.
Elenco principal: Brie Larson como
Joy e Jacob Trembley como Jack
Tenso,
intenso, sensível e emocionante!!!! É assim que defino o filme “O Quarto de Jack.” Nesse enredo dramático Joy e seu filho Jack vivem
isolados em um pequeno quarto, o único contato com o mundo é uma claraboia que
dá para o céu e a visita do velho Nick; a verdade nua e crua é que Joy é
mantida em cativeiro, após ter sido sequestrada por um psicopata, ainda
adolescente. Ela foi presa e estuprada ao longo de 7 anos, e dessa tragédia
nasce o menino Jack, que viveu durante toda sua vida preso no quarto, sem
conhecer ou entender o mundo lá fora.
O filme é
dividido em duas partes: a primeira parte é o cativeiro, vemos assombrados, como
é a vida de alguém que teve sua vida devastada, e mesmo assim desenvolveu pelo
filho um sentimento de amor e proteção que nos comove.
Quando Jack está com 5 anos; tentando salvar o
filho, Joy planeja exaustivamente como fugir daquele lugar. A segunda parte é a
vida fora do quarto, depois que conseguem escapar. Como será a vida de alguém
que passou por tudo que Joy teve que passar? Como é para um menino que não
conhece nada?Não sabe como é o mundo,
nunca viu uma árvore, ou sentiu o vento no rosto. Como será que está a família
que sofreu tantos anos com o desaparecimento da única filha?
O filme
mostra, com cenas tocantes o desespero de Joy para tentar armar um plano de
fuga, sem despertar suspeita; e depois a desestrutura emocional de quem foi sequestrada e sofreu todo tipo de abuso, ao se ver de volta à sua vida, que não
parece mais ser sua.
Em nenhum
momento o filme apela para a violência explícita contra as vítimas, nem foca só
na pena entre os vários sentimentos que os dois inspiram. O espaço restrito deu
conta de toda a beleza e complexidade da relação entre mãe e filho; e o mundo
lá fora pareceu a princípio grande e complexo demais para os dois. Será que
eles vão se adaptar, sem quebrar o amor intenso que se estabeleceu entre eles?
Título: A Metade Perdida Autora: Brit Bennett Páginas: 336 Ano: 2021 Editora: Intrínseca
O livro explora questões familiares e preconceito
em uma narrativa impactante sobre gêmeas idênticas que se encontram em lados opostos de
uma sociedade racista. Desiree e Stella ou as “irmãs Vignes” eram gêmeas
idênticas inseparáveis, separadas pelas consequências do racismo.
Quando, aos 16 anos, resolvem fugir de casa, elas
não fazem ideia de como isso vai alterar suas trajetórias de vida. Mais de uma década depois, uma delas volta
para a cidade natal— uma comunidade negra no sul dos Estados Unidos, obcecada
por novas gerações de pele cada vez mais clara —, e o choque não poderia ser
maior. Porque ela não apenas chega sem a irmã, mas com uma criança negra de
pele muito escura. Para as gêmeas, a separação não significou apenas o
rompimento de um laço sanguíneo. Elas se encontram em pontos muito distintos em
uma sociedade cruelmente racista: enquanto Desiree se casa com um homem negro e
é obrigada a retornar ao lugar de onde escapou tantos anos antes, Stella é
vista como branca, e o marido branco e rico não faz ideia de seu passado. Ainda
que separadas por milhares de quilômetros — e incontáveis mentiras —, o destino
das duas permanece interligado.
E o que acontecerá quando os caminhos de suas
filhas acabarem se cruzando também? Será que Stella vai revelar para sua família
sua origem, ou já será muito tarde para isso?
Ao reunir
diversos núcleos e gerações de uma mesma família, do extremo sul dos Estados
Unidos à Califórnia, entre os anos 1950 e 1990, a autora constrói uma história
emocionante, que também analisa de forma brilhante conceitos como passabilidade
e colorismol. A Metade Perdida trata de questões
raciais, explora a influência duradoura do passado em nossas vidas — seu poder
de moldar decisões, desejos e expectativas — e apresenta as razões pelas quais
algumas pessoas se sentem compelidas a se afastar de suas origens.
A história das gêmeas é trágica e dolorosa desde sua infância. Elas
perderam seu pai para um crime racial, e cresceram sob a ótica temerosa da mãe
de que abraçar sua cor e seu legado traria o mesmo terror sobre elas. Elas
cresceram em uma cidade que passou gerações branqueando sua população, e mesmo
assim, quem era negro, de pelo branca, sofria todos os horrores do racismo
estrutural. A lavagem cerebral sobre elas atua de diferentes maneiras, mas
ambas apagam quem elas realmente são.
Durante a leitura desse livro, podemos ter um vislumbre das garras do
racismo , as emoções que nos assaltam são muitas: indignação,
tristeza, raiva, solidariedade, mas o mais forte é a empatia.
Nos sentimos até no direito de julgar Stella por ter desaparecido da
vida de sua outra metade e de sua mãe. Mas será que faríamos o quê em seu
lugar?
Racismo
O Racismo é a
crença em que uma raça, etnia ou certas características físicas sejam
superiores a outras, pode se manifestar
tanto em nível individual, como em nível institucional, através de políticas
como a escravidão, o apartheid, o holocausto, o colonialismo, o imperialismo,
dentre outros.
Embora o racismo associe-se ao preconceito contra os negros, ele pode se
manifestar contra qualquer raça ou etnia, sejam asiáticos, indígenas e outros.
Convém lembrar que a prática do racismo, no Brasil, é considerado um
crime inafiançável, com pena de até 3 anos de prisão.
SAIBA MAIS:
Continue
a pesquisar. Temos mais textos sobre o assunto:
Em 1994, quando se torna presidente da África do Sul,
Nelson Mandela (Morgan Freeman) recebe um país dividido pela disputa racial.
Enquanto os negros comemoram sua vitória, e sonham com uma nação mais justa
para eles, os brancos vivem outra realidade, e têm como símbolo maior de seu
patriotismo o desacreditado time de rúgbi. A proximidade da Copa do Mundo, em
1995, faz com que a disputa racial invada os estádios, com os negros torcendo
para a seleção da Inglaterra. Disposto a usar a linguagem universal do esporte
para unir seu povo, Mandela pede ajuda ao capitão da seleção africana, Francois
Pienaar (Matt Damon). O presidente convoca o jovem e quer que juntos
transformem o time de rúgbi em uma seleção competitiva capaz de disputar o
título. A união do poderoso líder negro e o jovem esportista branco faz com que
a África do Sul consiga uma campanha inacreditável no campeonato, ajudando a
dar uma paixão em comum para toda a população do país.
O filme Invictus dá grande ênfase a Nelson Mandela,
um dos maiores líderes mundiais de todos os tempos, e a grande estratégia dele
para superar os conflitos raciais da população foi apostar no rúgby, esporte
considerado verdadeira paixão nacional.
A ideia era que as pessoas se unissem para ganhar o
campeonato!O filme Invictus é um grande
sucesso do cinema e também um dos melhores em liderança, afinal, ele mostra uma
das grandes estratégias de um grande líder: Nelson Mandela!
INVICTUS
Por William Ernest Henley (poeta inglês)
Dentro da noite que me
rodeia
Negra como um poço de lado a lado
Agradeço aos deuses que existem
por minha alma indomável.
Sob as garras cruéis das circunstâncias
eu não tremo e nem me desespero.
Sob os duros golpes do acaso
Minha cabeça sangra, mas continua erguida.
Mais além deste lugar de lágrimas e ira,
Jazem os horrores da sombra.
Mas a ameaça dos anos
Me encontra e me encontrará, sem medo.
Não importa quão estreito o portão
Quão repleta de castigo a sentença,
Eu sou o senhor de meu destino
Eu sou o capitão de minha alma.
Ao longo dos séculos, as mulheres
nunca tiveram uma vida fácil. Observando a história,
cada conquista obtida pelas mulheres foi fruto de muita luta, muito sacrifício,
às vezes até da própria vida. Nada mais distante da realidade do que afirmar
que a mulher é o "sexo frágil", pois para o protagonismo feminino, e
avanços em termos de conquistas práticas, foi necessário muita força e persistência.
Para relembrar essa história e renovar a cada ano esse espírito de luta foi
criado o Dia Internacional da Mulher.
As conquistas femininas no Brasil e
no mundo não param! Mesmo traçando uma linha do tempo,
podemos acabar sendo injustos ao deixar de fora detalhes importantes originados
de reivindicações antigas.
Apesar disso, tentaremos incluir as
mais relevantes, no sentido de contemplar direitos que incluem contingente
maior de mulheres. Entretanto, frisamos que toda e
qualquer mudança é válida e igualmente importante para todo o sexo feminino.
1827 – Meninas são liberadas para frequentarem
a escola;
Somente em 1827, a partir da Lei Geral
– promulgada em 15 de outubro – é que mulheres foram autorizadas a ingressar
nos colégios e estudassem além da escola primária.
1852 – Primeiro jornal feminino;
Editado por mulheres e direcionado
para mulheres, surgiu o Jornal das Senhoras, que afirmava que as pessoas do
sexo feminino não deveriam executar afazeres do lar. Depois
disso, outros jornais foram lançados, como o Bello Sexo, em 1862 e O Sexo
Feminino, em 1873.
1879 – Mulheres conquistam o direito ao acesso
às faculdades;
O acesso à educação é um dos
principais recursos para a emancipação das mulheres, antes resumidas à esfera
doméstica. Somente em 1879 elas têm acesso às
universidades, mas hoje elas são maioria na educação superior brasileira,
segundo o Censo da Educação Superior 2018, realizado e divulgado pelo Instituto
Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep).
1910 – O primeiro partido político feminino é criado;
O Partido Republicano Feminino
reivindicava o direito ao voto e à emancipação feminina.
1932 – Mulheres conquistam o direito ao voto;
O sufrágio feminino foi garantido
pelo primeiro Código Eleitoral brasileiro em 1932. Uma
conquista que aconteceu graças à organização de movimentos feministas no início
do século XX, que tiveram grande influência da luta por direitos políticos das
mulheres nos EUA e na Europa.
1962 – Criação do Estatuto da Mulher Casada;
Somente em 27 de agosto, com a promulgação
da Lei nº 4.212/1962, foi permitido que mulheres casadas não precisassem mais
da autorização do marido para trabalhar. A partir de
então, elas também passariam a ter direito à herança e a chance de pedir a
guarda dos filhos em casos de separação.
1977 – É aprovada a Lei do Divórcio;
Somente a partir da Lei nº
6.515/1977, promulgada em 26 de dezembro de 1977, é que o divórcio tornou-se
uma opção legal no Brasil.
1979 – Direito à prática do futebol;
Um decreto da Era Vargas
estabelecia que as mulheres não podiam praticar esportes determinados como
incompatíveis com as “condições de sua natureza”.
1988 – Primeiro encontro nacional de mulheres negras;
Aproximadamente 450 mulheres negras
promoveram diversos eventos em diferentes estados do Brasil para debater
questões do feminismo negro
2006 – Lei Maria da Penha;
A Lei nº 11.340/2002 foi sancionada
para combater a violência contra a mulher e ganhou o nome de Maria da Penha em
alusão a farmacêutica que lutou por quase 20 anos para que seu marido fosse
preso após tentar matá-la por duas vezes.
2015 – É sancionada a Lei do Feminicídio;
A Constituição Federal reconhece a
partir da Lei nº 13.104 o feminicídio como um crime de homicídio.
2018 – A importunação sexual feminina passou a
ser considerada crime;
A partir da Lei nº 13.718/2018 o
assédio passa a ser considerado crime no Brasil.
Lei
Maria da Penha
(Foto Reprodução: Google Imagens)
A Lei
Maria da Penha, sancionada em 7 de agosto de 2006, como Lei n.º 11.340 visa
proteger a mulher da violência doméstica e familiar.
A lei ganhou este
nome devido à luta da farmacêutica Maria da Penha para ver seu agressor
condenado.
Características
A lei
serve para todas as pessoas que se identificam com o sexo feminino,
heterossexuais e homossexuais. Isto quer dizer que as mulheres transexuais
também estão incluídas.
Igualmente,
a vítima precisa estar em situação de vulnerabilidade em relação ao agressor.
Este não precisa ser necessariamente o marido ou companheiro: pode ser um
parente ou uma pessoa do seu convívio.
A lei Maria da Penha não contempla
apenas os casos de agressão física. Também estão
previstas as situações de violência psicológica como afastamento dos amigos e
familiares, ofensas, destruição de objetos e documentos, difamação e calúnia.
Novidades
Trazidas com a Lei Maria da Penha:
·Prisão do
suspeito de agressão;
·a
violência doméstica passar a ser um agravante para aumentar a pena;
·não é
possível mais substituir a pena por doação de cesta básica ou multas;
·ordem de
afastamento do agressor à vítima e seus parentes;
·assistência
econômica no caso da vítima ser dependente do agressor.
História
Maria da Penha é uma farmacêutica
brasileira, natural do Ceará, que sofreu constantes agressões por parte do
marido. Em 1983, seu esposo tentou matá-la com um tiro de espingarda. Apesar de
ter escapado da morte, ele a deixou paraplégica. Quando, finalmente, voltou à
casa, sofreu nova tentativa de assassinato, pois o marido tentou eletrocutá-la.
Quando criou coragem para denunciar seu agressor, Maria da Penha se deparou com
uma situação que muitas mulheres enfrentavam neste caso: incredulidade por
parte da Justiça brasileira.
Por sua parte, a defesa do agressor
sempre alegava irregularidades no processo e o suspeito aguardava o julgamento
em liberdade. Em 1994, Maria da Penha lança o livro “Sobrevivi...posso
contar” onde narra as violências sofridas por ela e pelas três filhas. Da
mesma forma, resolve acionar o Centro pela Justiça e o Direito Internacional
(CEJIL) e o Comitê Latino Americano e do Caribe para a Defesa dos Direitos da
Mulher (CLADEM). Estes organismos encaminham seu caso para a Comissão
Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA), em 1998.
O caso de Maria da Penha só foi
solucionado em 2002 quando o Estado brasileiro foi condenado por omissão e
negligência pela Corte Interamericana de Direitos Humanos. Desta maneira, o
Brasil teve que se comprometer em reformular suas leis e políticas em relação à
violência doméstica. Anos depois de ter entrado em vigor, a lei Maria da Penha
pode ser considerada um sucesso. Apenas 2% dos brasileiros nunca ouviram falar
desta lei e houve um aumento de 86% de denúncias de violência familiar e
doméstica após sua criação.
Números da Violência contra a Mulher no Brasil
Apesar do sucesso da Lei Maria da
Penha, as estatísticas da violência contra a mulher no Brasil continuam altas.
Veja estes dados:
Todos os dias cerca de 13 mulheres
são assassinadas no Brasil, sendo os dados do Mapa da Violência, de 2015,
realizado pela Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso).
Em 2013 foram registrados 4.762
assassinatos de mulheres. Destes, 50,3% foram cometidos por familiares, e neste
universo, 33,2% destes casos, o crime foi praticado pelo parceiro ou ex., de
acordo com a mesma pesquisa.
3 em cada 5 mulheres jovens já sofreram
violência em relacionamentos segundo pesquisa feita pelo Instituto Avon em
parceria com o Data Popular (nov/2014).
Violência Contra a Mulher
(Foto Reprodução: Google Imagens)
A violência contra a mulher é
considerado todo e qualquer ato de omissão ou de agressão baseados no gênero. É considerada violência se causarem "morte, lesão, sofrimento
físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial".
Tipos de Violência Contra a Mulher
Os tipos de violência contra a
mulher estão definidos na Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/06), como:
1.
Violência física: A violência
física ocorre quando há algum risco à integridade ou saúde corporal da mulher.A violência física se manifesta
principalmente em:tapas, chutes,
socos, estrangulamento, sufocamento,
imobilização forçada, arremesso de
objetos, lesões por arma de fogo ou
armas brancas (objetos cortantes ou perfurantes), lesões por queimaduras.
2.
Violência psicológica: Violência
psicológica é considerada qualquer ação que possa causar dano emocional, para a
autoestima ou que restrinja a liberdade e autodeterminação e coloque em risco
sua saúde psicológica.A violência
psicológica se manifesta em:insultos,
humilhação, ridicularização, ameaças,
manipulação, chantagem
Perseguição, violação da privacidade e da intimidade,
controle dos comportamentos e ações, restrições do direito de ir e vir, à
educação e à informação, controle constante, exploração.
3.
Violência sexual: Violência
sexual é a conduta na qual a mulher é constrangida a presenciar, realizar ou
participar de relação sexual contra a sua vontade. Também é considerada
violência sexual as ações que impedem ou limitam seus direitos sexuais e
reprodutivos.A violência sexual se
manifesta em:estupro - forçar
relação sexual pelo uso da força, chantagem, manipulação, ameaça ou por
incapacidade de manifestação de consentimento, imposição da prática de atos sexuais indesejados ou repudiadosimpor ou negar o uso de métodos
contraceptivosforçar ou provocar
abortoimpor gravidez, matrimônio ou
prostituição.
4.
Violência patrimonial: A
violência patrimonial é compreendida como todo ato que resulte em prejuízo
econômico, aos bens ou patrimônio da mulher.A violência patrimonial se manifesta em:roubo, furto ou dano
aos bens pessoaisdestruição de documentos, danificar
intencionalmente material de trabalho, danificar
intencionalmente objetos de valor financeiro ou afetivo, controle constante
sobre o dinheiro e as despesas.
5. Violência moral: Violência moral é
qualquer ato de injúria, calúnia e difamação que atente contra a integridade
moral da mulher.A violência moral
se manifesta em:
acusações falsas, publicação
ou exposição da vida íntima, insinuações ou falas que atentem contra a índole
da mulher.
Dica de Leitura do
Blog
Eu sou Malala: A História da Garota Que Defendeu o Direito à Educação e
Foi Baleada Pelo Talibã
Autoras:
Malala Yousafzai e Christina Lamb Tradutores: Caroline Chang, Denise Bottman, George Schlesinger e
Luciano Vieira Machado Editora: Companhia das Letras Ano de
publicação: 2013 344 páginas
(Foto Reprodução: Google Imagens)
Resumo: Quem é Malala? O mundo a conheceu em outubro de 2012, quando foi
baleada por extremistas do Talibã por insistir no direito das mulheres à
educação. Mas Malala não é apenas um símbolo de luta por uma causa nobre. É uma
personalidade excepcional, criada num ambiente rodeado por adversidades
impensáveis ao leitor de países habituados à democracia. Eu sou Malalaconta a história de uma menina que, aos dezesseis anos, foi
convidada a dirigir-se ao mundo em um discurso na sede das Nações Unidas, em
Nova York. Apesar de seus poucos anos de vida, sua trajetória condensa os
impasses de uma família exilada pelo terrorismo global e os obstáculos à
valorização da mulher no mundo muçulmano.
O
Dia das Mães, enquanto data comemorativa, surgiu na primeira década do século
XX, sendo criado por AnnaJarvis, cujo intento era homenagear a sua mãe, Ann Jarvis,
conhecida por realizar trabalho social com outras mães, sobretudo no período
da Guerra Civil Americana.
Ann
Jarvis, que frequentava uma igreja metodista, dedicou sua vida ao ativismo
social. Ela o iniciou promovendo ações que possibilitaram a melhoria das condições sanitárias de sua comunidade. Lá ela criou o Mother’s
Day Work Clubs, uma instituição voltada para melhorar as condições sanitárias
de algumas cidades na Virgínia Ocidental. Nesse trabalho, Ann Jarvis dava
assistência às famílias que necessitavam de ajuda, e orientava-as para que elas
tivessem boas condições sanitárias, de forma a evitar doenças.
Durante
a Guerra Civil Americana, entre 1861 e 1865, Ann Jarvis passou a trabalhar
no socorro a soldados feriados, tanto dos confederados quanto daqueles que
lutavam pela União. Depois que a guerra terminou, Jarvis criou um clube para
que ações fossem tomadas de maneira a garantir o entendimento e o convívio pacífico entre
famílias de soldados que lutaram de diferentes lados. Esse clube contou com o
envolvimento de outras mães. Juntas elas criaram o Mother’s Friendship Day (Dia
das Mães pela Amizade), um dia para celebrar-se a paz.
Dia das mães no Brasil
A popularização dessa data nos Estados Unidos fez com que ela eventualmente chegasse ao Brasil. Os historiadores falam que a primeira celebração do tipo aconteceu aqui em 12 de maio de 1918, em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Essa primeira vez foi promovida pela Associação Cristã dos Moços do Rio Grande do Sul.
O Dia das Mães foi oficializado no Brasil na década de 1930, quando o presidente Getúlio Vargas emitiu o Decreto nº 21.366, em 5 de maio de 1932. Por meio desse documento, determinou-se o segundo domingo de maio como momento para comemorar os “sentimentos e virtudes” do amor materno.
Essa data foi uma conquista realizada por influência do movimento feminista brasileiro, que estava em crescimento. Outra conquista importante na época foi o sufrágio universal feminino, decretado também em 1932.