Carlos Drummond de Andrade

quarta-feira, 31 de março de 2021

A trajetória das VACINAS no decorrer da História


Em momentos delicados como o da atual  pandemia, a atenção com as informações deve ser redobrada. É importante usar os termos corretos e entender a diferença entre eles.

Você sabe a diferença entre coronavírus, Covid 19 e Sars-CoV-2?

O que é o Coronavírus?

Coronavírus é uma grande família de vírus, muitos deles causam doenças em animais e em seres humanos. Nos humanos, são responsáveis por infecções respiratórias, que podem variar de um simples resfriado a doenças graves, como a síndrome respiratória do Oriente Médio (MERS) e a síndrome respiratória aguda grave (SARS). O coronavírus que tem sido notícia desde o fim do ano passado é o Sars-CoV-2, que causa a Covid-19.

O QUE É COVID-19?

Covid-19 é o nome dado à doença causada pelo novo coronavírus, o Sars-CoV-2. Trata-se de uma doença infecciosa, que atinge principalmente o sistema respiratório e é altamente contagiosa. O primeiro caso registrado de covid-19 se deu em Wuhan, China, em dezembro de 2019.

Sars-CoV-2

Para diferenciar essa nova variação que surgiu recentemente, no início, muitos especialistas se referiam a ele como o “novo coronavírus” (termo bastante usado pela imprensa). Depois, ele recebeu a nomenclatura temporária de 2019-nCoV. Até ter o nome oficial definido: Sars-CoV-2, que significa “síndrome respiratória aguda grave – coronavírus 2″.

 Para ilustrar melhor essas nomenclaturas:

Vacinas

Origens, importância e os novos debates sobre seu uso

Fundamentais para o combate a doenças na história da medicina, as vacinas estão também no epicentro de debates sobre tratamentos medicinais efetivos e leis compulsórias de imunização.

Ao longo da história, elas ajudaram a reduzir expressivamente a incidência de pólio, sarampo e tétano, entre várias outras doenças. Hoje, são consideradas o tratamento com melhor custo-benefício em saúde pública

Há críticas, porém, sobre o excesso de vacinas presentes nos calendários oficiais dos governos. Além disso, muitos temem reações adversas às substâncias, que podem ser provocadas, em casos raros, pelos próprios agentes responsáveis pelas doenças.

Conheça a história, as vantagens e as polêmicas em torno da criação e da disseminação das vacinas no Brasil e no mundo.

                                 O que são vacinas?

As vacinas são substâncias biológicas introduzidas nos corpos das pessoas a fim de protegê-las de doenças. Na prática, elas ativam o sistema imunológico, "ensinando" nosso organismo a reconhecer e combater vírus e bactérias em futuras infecções.

Para isso, são compostas por agentes semelhantes aos microrganismos que causam as doenças, por toxinas e componentes desses microrganismos ou pelo próprio agente agressor. Nesse último caso, há versões atenuadas (o vírus ou a bactéria enfraquecidos) ou inativas (o vírus ou a bactéria mortos).

Ao ser introduzida no corpo, a vacina estimula o sistema imunológico humano a produzir os anticorpos necessários para evitar o desenvolvimento da doença caso a pessoa venha a ter contato com os vírus ou bactérias que são seus causadores. 

Quando as vacinas foram criadas?

 Os primeiros vestígios do uso de vacinas, com a introdução de versões atenuadas de vírus no corpo das pessoas, estão relacionados ao combate à varíola no século X, na China. Porém,a teoria era aplicada de forma bem diferente: os chineses trituravam cascas de feridas provocadas pela doença e assopravam o pó, com o vírus morto, sobre o rosto das pessoas.

Foi em 1798 que o termo “vacina” surgiu pela primeira vez, graças a uma experiência do médico e cientista inglês Edward Jenner. Ele ouviu relatos de que trabalhadores da zona rural não pegavam varíola, pois já haviam tido a varíola bovina, de menor impacto no corpo humano. Ele então introduziu os dois vírus em um garoto de oito anos e percebeu que o rumor tinha de fato uma base científica. A palavra vacina deriva justamente de Variolae vaccinae, nome científico dado à varíola bovina.


As lições da vacina que chegou de 'braço em braço' ao Brasil em 1804

A única erradicação de uma doença na história humana levou quase 200 anos para acontecer, desde a invenção da vacina moderna por meio da aplicação de varíola animal numa criança saudável até o último caso no Reino Unido. Antes, quase 30% dos infectados morriam, o que totalizou mais de 300 milhões de vítimas no século 20. No Brasil, a mesma vacina chegaria em 1804 sendo passada de um braço de um negro escravizado para o de outro no navio que cruzou o Atlântico de Lisboa até a Bahia Desde então, a vacinação se tornou uma das mais bem-sucedidas medidas de saúde O nome mais marcante da vacinação no país é o do médico Oswaldo Cruz, que liderou a campanha de combate sanitário contra a varíola, a peste bubônica e a febre amarela. As três seriam erradicadas em poucos anos do Rio de Janeiro, então capital federal.

 

Em 1881, quando o cientista francês Louis Pasteur começou a desenvolver a segunda geração de vacinas, voltadas a combater a cólera aviária e o carbúnculo, ele sugeriu o termo para batizar sua recém-criada substância, em homenagem a Jenner.

A partir de então, as vacinas começaram a ser produzidas em massa e se tornaram um dos principais elementos para o combate a doenças no mundo.

 

O cientista francês Louis Pasteur em desenho do artista
Albert Edelfelt. Imagem: Albert Edelfelt / Wiki Commons

         Quais são as vacinas mais esperadas atualmente?

Atualmente a vacina mais esperada é uma vacina contra a Covid-19.

Outras vacinas esperadas para serem fornecidas à população nos próximos anos são as vacinas contra a Dengue e o HIV.

Parte do obstáculo para que essas vacinas sejam desenvolvidas é político: essas doenças prevalecem principalmente em países pobres e não há interesses econômicos, por parte da indústria farmacêutica, para voltar seus esforços a elas.

No Brasil, ao menos quatro institutos trabalham para desenvolver a vacina contra a dengue: o grupo farmacêutico privado francês Sanofi, o instituto Butantan, ligado ao governo paulista, a empresa farmacêutica japonesa Takeda Pharmaceutical Company e o instituto Bio-Manguinhos, ligado ao governo federal. Contestações a vacinas existem desde que as primeiras campanhas para vacinação foram organizadas. Elas são feitas a partir de argumentos que evocam a ética, a efetividade e a segurança dessas substâncias.

No Brasil, um episódio épico nesse sentido marcou a primeira campanha de vacinação lançada pelo governo federal. Foi em 1904, no Rio de Janeiro, quando o Estado lançou uma campanha de vacinação obrigatória para combater a varíola.

O projeto, no entanto, foi aplicado de forma autoritária: com pouca informação dada à população, agentes sanitários invadiram casas e vacinaram pessoas à força, provocando uma grande reação popular, que entrou para a história nacional como a “Revolta da Vacina”. Boa parte da população não sabia do que se tratava a substância e temia ser infectado pelo vírus da doença a partir da injeção.

Críticos contemporâneos questionam a forma como as vacinas são desenvolvidas, por exemplo, ou argumentam contra a obrigatoriedade da vacinação, que atacaria liberdades individuais. Há ainda a alegação de que o número excessivo de substâncias que devem ser tomadas seja prejudicial e dê origem a vírus e bactérias mais resistentes.

Cientistas afirmam que o desconhecimento sobre o tema e a existência de inúmeros boatos e informações sem embasamento científico sejam responsáveis por um grande número de ocorrências de doenças que poderiam ser evitadas, caso as instruções sobre vacinação fossem seguidas.

https://www.bio.fiocruz.br/index.php/br/noticias/1263-vacinas-as-origens-a-importancia-e-os-novos-debates-sobre-seu-uso?showall=1&limitstart=

Mais em https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/bbc/2020/07/25/as-licoes-da-vacina-que-chegou-de-braco-em-braco-ao-brasil-em-

    

                Principais Vacinas contra Covid- 19                          Entenda como funciona

                 Butantan/CoronaVac

                                                     Imagem: Arthur Stabile/UOL

vacina de origem chinesa é feita com o vírus inativado: ele é cultivado e multiplicado numa cultura de células e depois inativado por meio de calor ou produto químico. Ou seja, o corpo que recebe a vacina com o vírus —já inativado— começa a gerar os anticorpos necessários no combate da doença.

As células que dão início à resposta imune encontram os vírus inativados e os capturam, ativando os linfócitos, células especializadas capazes de combater microrganismos. Os linfócitos produzem anticorpos, que se ligam aos vírus para impedir que eles infectem nossas células.

                                          No Brasil

A vacina foi criada na China pela farmacêutica Sinovac, mas, no Brasil, a parceria com transferência de tecnologia foi feita com o Instituto Butantan. Os testes para estudos clínicos com a CoronaVac começaram em julho de 2020 em oitos estados brasileiros. O estudo foi realizado com 13.060 voluntários, todos profissionais da saúde e expostos diariamente à covid-19.

aplicação da vacina começou no dia 17 de janeiro após aprovação emergencial da Anvisa. No dia 12 de março, o imunizante teve o registro definitivo aprovado.

Oxford/AstraZeneca/Fiocruz

             Imagem: Tânia Rêgo/Agência Brasil

A vacina produzida pela Universidade de Oxford (Reino Unido) usa uma tecnologia conhecida como vetor viral não replicante. Por isso, utiliza um "vírus vivo", como um adenovírus (que causa o resfriado comum), que não tem capacidade de se replicar no organismo humano ou prejudicar a saúde.

Este adenovírus também é modificado por meio de engenharia genética para passar a carregar em si as instruções para a produção de uma proteína característica do coronavírus, conhecida como espícula. Ao entrar nas células, o adenovírus faz com que elas passem a produzir essa proteína e a exiba em sua superfície, o que é detectado pelo sistema imune, que cria formas de combater o coronavírus e cria uma resposta protetora contra uma infecção.

                          

                                            Pfizer/BioNTech

 
                                                                             Imagem: Shutterstock

A vacina utiliza a tecnologia chamada de mRNA ou RNA-mensageiro, diferente da CoronaVac ou da AstraZenca/Oxford, que utilizam o cultivo do vírus em laboratório. Os imunizantes são criados a partir da replicação de sequências de RNA por meio de engenharia genética, o que torna o processo mais barato e mais rápido.

O RNA mensageiro mimetiza a proteína spike, específica do vírus Sars-CoV-2, que o auxilia a invadir as células humanas. Essa "cópia", no entanto, não é nociva como o vírus, mas é suficiente para desencadear uma reação das células do sistema imunológico, que cria uma defesa robusta no organismo. O imunizante da Pfizer precisa ser estocado a -75ºC —um dos grandes desafios para os países.

                                     Moderna

                                              Imagem: Dado Ruvic/Reuters

Assim como a da Pfizer, a vacina da Moderna também utiliza a tecnologia de RNA mensageiro, que mimetiza a proteína spike —específica do vírus Sars-CoV-2— que o auxilia a invadir as células humanas.

Porém, essa "cópia" não é nociva como o vírus, mas é suficiente para desencadear uma reação das células do sistema imunológico, que cria uma defesa robusta no organismo. A única diferença para a vacina da Pfizer é que esta necessita de armazenamento de -20ºC.

                                  Sputnik V


                                          Imagem: Reprodução

Assim como a da AstraZeneca, a Sputnik V, desenvolvida pelo Instituto Gamaleya de Pesquisa da Rússia, é uma vacina de "vetor viral", ou seja, ela utiliza outros vírus previamente manipulados para que sejam inofensivos para o organismo e, ao mesmo tempo, capazes de induzir uma resposta para combater a covid-19.

Uma vez injetados no organismo, eles entram nas células e fazem com que elas passem a produzir e exibir essa proteína em sua superfície. Isso alerta o sistema imunológico, que aciona células de defesa e, desta forma, aprende a combater o Sars-CoV-2. A diferença para a de Oxford é que a Sputnik usa adenovírus diferentes na primeira e segunda doses, o que, segundo especialistas, reforça a resposta imunológica.

                                      Janssen

                                              

                                                                 Imagem: Reprodução

vacina produzida pela farmacêutica Janssen, da companhia Johnson & Johnson, diferente das outras, precisa apenas de uma dose única. A tecnologia é baseada em vetores de adenovírus-tipo de vírus que causam o resfriado comum, mas ao serem modificados para desenvolver a vacina, eles não se replicam e não causam resfriado.

Outra parte do processo envolve o código genético do próprio vírus Sars-CoV-2. Para produzir a vacina, um pedaço da proteína "S", presente nessas espículas responsáveis pela ligação do vírus às células do corpo humano, é colocado dentro do adenovírus (que é o vetor, ou transportador).

Quando a pessoa recebe a vacina composta do adenovírus não replicante, que carrega a informação genética do novo coronavírus, o corpo inicia um processo de defesa e produz anticorpos contra aquele invasor, criando uma memória no corpo contra o coronavírus.

 https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2021/02/03/vacinas-contra-covid-19-entenda-a-diferenca-entre-el

As novas variantes do Coronavírus e porque devemos nos preocupar com elas

              

Se em 2020 o mundo descobriu o novo coronavírus, seus efeitos (de curto e longo prazo), como previni-lo e como desenvolver vacinas contra a Covid-19, o assunto em 2021 são as variantes do vírus, ou seja, novas formas dele que continuam a surgir e causam preocupação, por causa de seu alto potencial de transmissão e pelo temor do que podem fazer aos imunizantes já desenvolvidos.

                          O que são as variantes do vírus?

O coronavírus infecta as células e as sequestra para produzir novas cópias dele. Nesse processo de aumentar seu exército, ele acaba cometendo alguns erros de cópias, chamados de mutações. Qualquer forma isolada em laboratório com uma ou mais mutações é identificada como uma nova variante.

As variante mais conhecidas até agora são: a B.1.1.7, identificada no Reino Unido; a B.1.351, que surgiu na África do Sul;as duas linhagens brasileiras, a P.1, originária de Manaus, e já dominante em vários estados brasileiros; e a P.2,de grande circulação no Brasil e identificada primeiro no Rio de Janeiro; e duas linhagens encontradas nos Estados Unidos, a CAL.20C no Sul da Califórnia, e a B.1.526, em Nova YorK.

 Cientistas brasileiros descobrem nova variante do coronavírus

possível surgimento de uma nova variante do coronavírus em Sorocaba, no interior paulista, nesta semana acendeu o sinal de alerta entre pesquisadores. Com o descontrole da pandemia, o Brasil está se tornando um laboratório para evoluções do vírus.

Para especialistas ouvidos pelo UOL, o surgimento de outras cepas, como a P1 (identificada em Manaus em janeiro), não só é possível, mas também provável diante do agravamento da crise sanitária. E o pior: sem rastreamento, o Brasil demorará para descobri-las.

Maior a transmissão, maior o risco de variantes

 Segundo os pesquisadores, a equação ser feita é simples: quanto maior a circulação do vírus, maior a chance de variantes.

As variantes surgem principalmente pela pressão de transmissão. Ou seja, quanto mais gente transmitindo, maior a probabilidade surgir um vírus mutante. É um fator determinante para a ocorrência de modificações virais", afirma Bernardino Albuquerque, epidemiologista

 SAIBA MAIS:

Veja mais em https://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2021/04/04/novas-variantes-coronavirus-brasil-laboratorio-surgimento.htm 

https://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2021/03/entenda-o-que-sao-as-novas-variantes-do-coronavirus-e-por-que-devemos-nos-preocupar-com-elas.shtml

 

 Butanvac e Versamune

 veja como estão as pesquisas para vacinas brasileiras contra a Covid-19

As duas vacinas, anunciadas são feitas em parceria com entidades americanas, mas ambas têm matéria-prima nacional.

Nesta sexta-feira (26), os brasileiros foram surpreendidos a notícia de que duas novas candidatas a vacinas contra a Covid, produzidas no Brasil, estão prontas para serem testadas: a Butanvac, do Instituto Butantan, e a Versamune, uma parceira da USP Ribeirão Preto, da empresa Farmacor e do governo federal.

O ministro de Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, anunciou que uma candidata a vacina contra a Covid-19 apoiada pelo governo federal solicitou na quinta-feira (25) a autorização para testes em voluntários 

BUTANVAC: perguntas e respostas sobre a vacina do Butantan

VERSAMUNE: ponto a ponto da vacina financiada pelo governo federal

 

O anúncio foi feito na tarde desta sexta-feira (26), horas depois de o governo de São Paulo divulgar que vai pedir à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a permissão para o início dos testes clínicos da Butanvac, vacina criada pelo Instituto Butantan.

Segundo o ministro, a candidata a vacina é desenvolvida por empresas do setor em parceria com a Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP). A instituição de ensino é mantida pelo governo do estado de São Paulo. O nome do imunizante é Versamune®️-CoV-2FC (leia mais ao final desta reportagem).

https://g1.globo.com/bemestar/vacina/noticia/2021/03/26/pontes-diz-que-vacina-brasileira-contra-covid-apoiada-pelo-governo-pediu-autorizacao-para-testes-na-anvisa.ghtml


Perguntas e respostas sobre Covid 19

Todas as respostas são provisórias. O conteúdo é atualizado à medida que mais informações são disponibilizadas

As vacinas contra a COVID-19 são seguras?

A segurança das vacinas é sempre a prioridade máxima e isso não é diferente no caso das vacinas contra a COVID-19. Todas elas passam por várias fases de ensaios clínicos antes de serem aprovadas para uso na população. Esses ensaios visam garantir a segurança da vacina e sua capacidade de proteger da doença (eficácia).

As vacinas contra a COVID-19 que estão sendo desenvolvidas estão seguindo essas mesmas fases. Nenhum imunizante será aprovado ou disponibilizado nos países para uso na população em geral até que sua segurança tenha sido comprovada pelas agências reguladoras. Da mesma forma, a OMS não incluirá nenhuma vacina em sua lista para uso emergencial até que tenha analisado todos os dados dos ensaios clínicos. Depois que uma vacina contra a COVID-19 for aprovada, o monitoramento de segurança continuará e é parte normal dos programas de imunização.

 

As vacinas contra a COVID-19 são eficazes?

As vacinas contra a COVID-19 que já foram autorizadas para uso em alguns países forneceram informações – provenientes de seus ensaios clínicos – sobre a sua eficácia em prevenir a doença. As agências reguladoras nacionais analisaram esses dados antes de autorizá-las. A eficácia das vacinas continua sendo monitorada de perto, mesmo depois de terem sido aprovadas em um país. Somente os imunizantes que se mostraram eficazes em  serão aprovados para uso na população.

 

Quais vacinas foram aprovadas e onde?

Em março de 2021, já havia vacinas contra a COVID-19 aprovadas para uso pelas autoridades reguladoras nacionais de alguns países. A OMS também concedeu autorização à vacina da Pfizer/BioNTech, às duas versões das vacinas AstraZeneca/Oxford - SKBio e o Serum Institute of India - e à vacina da Janssen. Outras continuam a ser testadas e estudadas..

Qual vacina devo tomar? Qual delas é melhor?

A OPAS incentiva as pessoas a tomarem qualquer vacina contra a COVID-19 que lhes seja oferecida pela autoridade nacional de saúde, assim que chegar sua vez na fila.

Para mais informações sobre as diferentes vacinas, acesse (em inglês):

Como funcionam as vacinas de mRNA? Elas são novas?

As vacinas de mRNA contêm instruções para o nosso organismo fabricar uma pequena parte do vírus; o nosso sistema imune reage a esse estímulo e nos protege da doença. Essas vacinas são novas, mas não desconhecidas. Pesquisadores estudam e trabalham com elas há décadas para combater doenças como a gripe e o vírus zika.

As vacinas de mRNA são seguras?

As vacinas de mRNA estão sendo submetidas aos mesmos padrões de segurança rigorosos que se aplicam a todas as outras vacinas. Nenhum imunizante será aprovado ou liberado para uso na população em geral até que os dados de segurança tenham sido completamente analisados pelas agências reguladoras e pela OMS.

 

É melhor pegar a COVID-19 naturalmente do que tomar uma vacina?

Não. As vacinas conferem imunidade sem os efeitos nocivos que a COVID-19 pode ter no organismo (inclusive efeitos a longo prazo e risco de morte). Permitir que a doença se espalhe até que a imunidade coletiva (ou de rebanho) seja alcançada causaria milhões de mortes e forçaria ainda mais pessoas a viverem com os efeitos do vírus a longo prazo.

Quanto tempo dura a imunidade da vacina contra a COVID-19?

Ainda há muitas incógnitas em relação à maioria das vacinas candidatas contra a COVID-19. Ainda não sabemos quanto tempo dura a proteção conferida pelas vacinas autorizadas para uso emergencial. Essa e outras perguntas serão respondidas nos próximos meses, conforme forem realizados estudos mais detalhados.

A vacinação contra a COVID-19 será necessária todos os anos?

Até o momento, as pesquisas para determinar a duração da imunidade (proteção) conferida pelas vacinas contra a COVID-19 atualmente disponíveis seguem em andamento. Além disso, a proteção das vacinas contra as novas variantes do SARS-CoV-2 continua a ser objeto de estudo. Teremos respostas para essas e outras perguntas conforme mais estudos forem realizados nas populações vacinadas para determinar se a vacinação anual ou com periodicidade diferente será necessária.

 SAIBA MAIS:

https://www.paho.org/pt/vacinas-contra-covid-19/perguntas-frequentes-vacinas-contra-covid-19



sexta-feira, 26 de março de 2021

Livro: Todo esse Tempo

  

 Autoras: Mikki Daughtry e Rachel Lippincott 

EditoraAlt 

Páginas: 352  

Ano: 2020 

No romance “Todo esse tempo”, das mesmas autoras do best-seller “A cinco passos de Você”,  Kyle e Kimberly formam o casal perfeito, pelo menos é o que o rapaz sempre achou. Por isso quando Kim termina com ele, na noite da festa de formatura, o mundo do garoto vira de cabeça para baixo, literalmente. O carro deles capota após sofrerem um grave acidente e, quando acorda no hospital, descobre que teve uma grave lesão cerebral. Kimberly está morta.

Perder o que mais amava, o deixou totalmente abalado e sem vontade de continuar, a culpa corroendo a alma; ninguém consegue entender a sua dor!

Acordar desse pesadelo não é fácil, reconstruir um coração em pedaços, mais difícil ainda, mas na sua caminhada para a recuperação, ele conhece Marley. Uma garota encantadora e tímida, que escreve lindas histórias, que também conhece a dor da perda e da culpa.

Entre flores, patos, muito amarelo e as lindas histórias de Marley, os dois tentam superar suas dores e curar suas feridas.

É possível encontrar o amor verdadeiro depois de perder tudo?

O sentimento que os une vai ficando mais forte a cada dia, eles se sentem totalmente conectados, entre eles o amor parece vibrar. De uma tragédia nasce um amor que parece predestinado.

Ainda assim Kyle não consegue se livrar da sensação de que está caminhando rumo a outro desastre, que vai explodir sua vida novamente.

E o pior é que ele está certo!!



 “Todo esse Tempo” não é apenas uma história de amor, mas nos comove, ao tratar de um tema delicado e sensível como o luto; essenciais como a empatia, amizade verdadeira, relação familiar; superação e renovação, e principalmente o perdão, o mais difícil de todos, aquele que só nós mesmos podemos nos dar.  




Um conto de fadas mágico, onde o “Era uma vez”...e um amor verdadeiro podem se tornar reais. Será que o “Felizes para sempre” também tem lugar nesta história?

Eu posso dizer que li esse livro “com o coração na mão”, pois é uma história cheia de reviravoltas, você só vai saber lendo!!! Então leia!!!

 

“Como mágica. Você me leva completamente pra outro lugar."