Em momentos delicados como o da atual pandemia, a atenção com as informações deve ser redobrada. É importante usar
os termos corretos e entender a diferença entre eles.
Você sabe a diferença entre coronavírus, Covid 19 e Sars-CoV-2?
O que é o Coronavírus?
Coronavírus é uma grande família de vírus, muitos deles causam doenças em animais e em seres humanos. Nos humanos, são responsáveis por infecções respiratórias, que podem variar de um simples resfriado a doenças graves, como a síndrome respiratória do Oriente Médio (MERS) e a síndrome respiratória aguda grave (SARS). O coronavírus que tem sido notícia desde o fim do ano passado é o Sars-CoV-2, que causa a Covid-19.
O QUE É COVID-19?
Covid-19 é o nome dado à doença causada pelo novo coronavírus, o Sars-CoV-2. Trata-se de uma doença infecciosa, que atinge principalmente o sistema respiratório e é altamente contagiosa. O primeiro caso registrado de covid-19 se deu em Wuhan, China, em dezembro de 2019.
Sars-CoV-2
Para diferenciar essa nova variação que surgiu recentemente, no início, muitos especialistas se referiam a ele como o “novo coronavírus” (termo bastante usado pela imprensa). Depois, ele recebeu a nomenclatura temporária de 2019-nCoV. Até ter o nome oficial definido: Sars-CoV-2, que significa “síndrome respiratória aguda grave – coronavírus 2″.
Vacinas
Origens,
importância e os novos debates sobre seu uso
Fundamentais
para o combate a doenças na história da medicina, as vacinas estão também no
epicentro de debates sobre tratamentos medicinais efetivos e leis compulsórias
de imunização.
Ao longo da história, elas
ajudaram a reduzir expressivamente a incidência de pólio, sarampo e tétano,
entre várias outras doenças. Hoje, são consideradas o tratamento com
melhor custo-benefício em saúde pública
Há críticas, porém, sobre o excesso de vacinas presentes nos calendários oficiais dos governos. Além disso, muitos temem reações adversas às substâncias, que podem ser provocadas, em casos raros, pelos próprios agentes responsáveis pelas doenças.
Conheça a história, as vantagens e as polêmicas em torno da criação e da disseminação das vacinas no Brasil e no mundo.
As
vacinas são substâncias biológicas introduzidas nos corpos das pessoas a fim de
protegê-las de doenças. Na prática, elas ativam o sistema imunológico,
"ensinando" nosso organismo a reconhecer e combater vírus e bactérias
em futuras infecções.
Para
isso, são compostas por agentes semelhantes aos microrganismos que causam as
doenças, por toxinas e componentes desses microrganismos ou pelo próprio agente
agressor. Nesse último caso, há versões atenuadas (o vírus ou a bactéria
enfraquecidos) ou inativas (o vírus ou a bactéria mortos).
Ao ser introduzida no corpo, a vacina estimula o sistema imunológico humano a produzir os anticorpos necessários para evitar o desenvolvimento da doença caso a pessoa venha a ter contato com os vírus ou bactérias que são seus causadores.
Quando as vacinas foram criadas?
Os
primeiros vestígios do uso de vacinas, com a introdução de versões atenuadas de
vírus no corpo das pessoas, estão relacionados ao combate à varíola no século X,
na China. Porém,a teoria era aplicada de forma bem diferente: os chineses
trituravam cascas de feridas provocadas pela doença e assopravam o pó, com o
vírus morto, sobre o rosto das pessoas.
Foi em 1798 que o termo “vacina” surgiu pela
primeira vez, graças a uma experiência do médico e cientista inglês Edward
Jenner. Ele ouviu relatos de que trabalhadores da zona rural não pegavam
varíola, pois já haviam tido a varíola bovina, de menor impacto no corpo
humano. Ele então introduziu os dois vírus em um garoto de oito anos e percebeu
que o rumor tinha de fato uma base científica. A palavra vacina deriva
justamente de Variolae vaccinae, nome científico dado à varíola bovina.
As lições da vacina que chegou de 'braço em
braço' ao Brasil em 1804
A única erradicação de uma doença na história
humana levou quase 200 anos para acontecer, desde a invenção da vacina moderna
por meio da aplicação de varíola animal numa criança saudável até o último caso
no Reino Unido. Antes, quase 30% dos infectados morriam, o que totalizou mais
de 300 milhões de vítimas no século 20. No Brasil, a mesma vacina chegaria em
1804 sendo passada de um braço de um negro escravizado para o de outro no navio
que cruzou o Atlântico de Lisboa até a Bahia Desde então, a vacinação se tornou
uma das mais bem-sucedidas medidas de saúde O nome mais marcante da vacinação
no país é o do médico Oswaldo Cruz, que liderou a campanha de combate sanitário contra a varíola, a peste
bubônica e a febre amarela. As três seriam erradicadas em poucos anos do Rio de
Janeiro, então capital federal.
Em 1881,
quando o cientista francês Louis Pasteur
começou a desenvolver a segunda geração de vacinas, voltadas a combater a
cólera aviária e o carbúnculo, ele sugeriu o termo para batizar sua
recém-criada substância, em homenagem a Jenner.
A partir
de então, as vacinas começaram a ser produzidas em massa e se tornaram um dos
principais elementos para o combate a doenças no mundo.
O cientista francês
Louis Pasteur em desenho do artista
Albert
Edelfelt. Imagem: Albert Edelfelt / Wiki Commons
Quais são
as vacinas mais esperadas atualmente?
Atualmente a vacina mais esperada é uma vacina contra a Covid-19.
Outras vacinas esperadas para serem fornecidas à população nos próximos anos são as vacinas contra a Dengue e o HIV.
Parte do obstáculo para que essas vacinas sejam desenvolvidas é político: essas doenças prevalecem principalmente em países pobres e não há interesses econômicos, por parte da indústria farmacêutica, para voltar seus esforços a elas.
No Brasil, ao menos quatro institutos trabalham para desenvolver a vacina contra a dengue: o grupo farmacêutico privado francês Sanofi, o instituto Butantan, ligado ao governo paulista, a empresa farmacêutica japonesa Takeda Pharmaceutical Company e o instituto Bio-Manguinhos, ligado ao governo federal. Contestações a vacinas existem desde que as primeiras campanhas para vacinação foram organizadas. Elas são feitas a partir de argumentos que evocam a ética, a efetividade e a segurança dessas substâncias.
No Brasil, um episódio épico nesse sentido marcou a primeira campanha de vacinação lançada pelo governo federal. Foi em 1904, no Rio de Janeiro, quando o Estado lançou uma campanha de vacinação obrigatória para combater a varíola.
O projeto, no entanto, foi aplicado de forma autoritária: com pouca informação dada à população, agentes sanitários invadiram casas e vacinaram pessoas à força, provocando uma grande reação popular, que entrou para a história nacional como a “Revolta da Vacina”. Boa parte da população não sabia do que se tratava a substância e temia ser infectado pelo vírus da doença a partir da injeção.
Críticos contemporâneos questionam a forma como as vacinas são desenvolvidas, por exemplo, ou argumentam contra a obrigatoriedade da vacinação, que atacaria liberdades individuais. Há ainda a alegação de que o número excessivo de substâncias que devem ser tomadas seja prejudicial e dê origem a vírus e bactérias mais resistentes.
Cientistas afirmam que o desconhecimento sobre o tema e a existência de inúmeros boatos e informações sem embasamento científico sejam responsáveis por um grande número de ocorrências de doenças que poderiam ser evitadas, caso as instruções sobre vacinação fossem seguidas.
Principais Vacinas contra Covid- 19 Entenda como funciona
Butantan/CoronaVac
Imagem: Arthur Stabile/UOL
A vacina de origem chinesa é feita com o vírus inativado:
ele é cultivado e multiplicado numa cultura de células e depois inativado por
meio de calor ou produto químico. Ou seja, o corpo que recebe a vacina com o
vírus —já inativado— começa a gerar os anticorpos necessários no combate da
doença.
As células que dão início à resposta imune encontram os vírus inativados
e os capturam, ativando os linfócitos, células especializadas capazes de
combater microrganismos. Os linfócitos produzem anticorpos, que se ligam aos
vírus para impedir que eles infectem nossas células.
No
Brasil
A vacina foi criada na China pela farmacêutica
Sinovac, mas, no Brasil, a parceria com transferência de tecnologia foi feita
com o Instituto Butantan. Os testes para estudos clínicos com a CoronaVac
começaram em julho de 2020 em oitos estados brasileiros. O estudo foi realizado
com 13.060 voluntários, todos profissionais da saúde e expostos diariamente à
covid-19.
A aplicação da vacina começou no dia 17 de janeiro após aprovação emergencial da Anvisa. No dia 12 de março, o imunizante teve o registro definitivo aprovado.
Imagem: Tânia Rêgo/Agência Brasil
A vacina produzida pela Universidade de
Oxford (Reino Unido) usa uma tecnologia conhecida como vetor
viral
não replicante. Por isso, utiliza um "vírus
vivo", como um adenovírus (que causa o resfriado comum), que não tem
capacidade de se replicar no organismo humano ou prejudicar a saúde.
Este adenovírus também é modificado por meio de engenharia genética para passar a carregar em si as instruções para a produção de uma proteína característica do coronavírus, conhecida como espícula. Ao entrar nas células, o adenovírus faz com que elas passem a produzir essa proteína e a exiba em sua superfície, o que é detectado pelo sistema imune, que cria formas de combater o coronavírus e cria uma resposta protetora contra uma infecção.
Imagem: Shutterstock
A vacina utiliza a tecnologia chamada de mRNA ou RNA-mensageiro, diferente
da CoronaVac ou da AstraZenca/Oxford, que utilizam o cultivo do vírus em
laboratório. Os imunizantes são criados a partir da replicação de sequências de
RNA por meio de engenharia genética, o que torna o processo mais barato e mais rápido.
O RNA mensageiro mimetiza a proteína
spike, específica do vírus Sars-CoV-2, que o auxilia a invadir as células
humanas. Essa "cópia", no entanto, não é nociva como o vírus, mas é
suficiente para desencadear uma reação das células do sistema imunológico, que
cria uma defesa robusta no organismo. O imunizante da Pfizer precisa ser estocado a -75ºC —um dos grandes desafios
para os países.
Assim como a da Pfizer, a vacina da
Moderna também utiliza a tecnologia de RNA mensageiro, que mimetiza a proteína spike
—específica do vírus Sars-CoV-2— que o auxilia a invadir as células humanas.
Porém, essa "cópia" não é
nociva como o vírus, mas é suficiente para desencadear uma reação das células
do sistema imunológico, que cria uma defesa robusta no organismo. A única
diferença para a vacina da Pfizer é que esta necessita de armazenamento de -20ºC.
Sputnik V
Assim como a da AstraZeneca, a Sputnik V, desenvolvida pelo Instituto Gamaleya de
Pesquisa da Rússia, é uma vacina de "vetor viral", ou seja, ela utiliza outros vírus previamente
manipulados para que sejam inofensivos para o organismo e, ao mesmo tempo,
capazes de induzir uma resposta para combater a covid-19.
Uma vez injetados no organismo, eles entram nas células e fazem com que
elas passem a produzir e exibir essa proteína em sua superfície. Isso alerta o
sistema imunológico, que aciona células de defesa e, desta forma, aprende a
combater o Sars-CoV-2. A diferença para a de Oxford é que a Sputnik usa
adenovírus diferentes na primeira e segunda doses, o que, segundo
especialistas, reforça a resposta imunológica.
Imagem: Reprodução
A vacina produzida pela farmacêutica Janssen, da companhia
Johnson & Johnson, diferente das outras, precisa apenas de uma dose única.
A tecnologia é baseada em vetores de adenovírus-tipo de vírus que causam o
resfriado comum, mas ao serem modificados para desenvolver a vacina, eles não
se replicam e não causam resfriado.
Outra parte do processo envolve o
código genético do próprio vírus Sars-CoV-2. Para produzir a vacina, um pedaço
da proteína "S", presente nessas espículas responsáveis pela ligação
do vírus às células do corpo humano, é colocado dentro do adenovírus (que é o
vetor, ou transportador).
Quando a pessoa recebe a vacina
composta do adenovírus não replicante, que carrega a informação genética do
novo coronavírus, o corpo inicia um processo de defesa e produz anticorpos
contra aquele invasor, criando uma memória no corpo contra o coronavírus.
As novas variantes do Coronavírus e porque devemos nos preocupar
com elas
Se em 2020 o
mundo descobriu o novo coronavírus, seus efeitos (de curto e longo prazo), como
previni-lo e como desenvolver vacinas contra a Covid-19, o assunto em 2021 são
as variantes do vírus, ou seja, novas formas dele que continuam a surgir e
causam preocupação, por causa de seu alto potencial de transmissão e pelo temor
do que podem fazer aos imunizantes já desenvolvidos.
O que são as variantes do vírus?
O
coronavírus infecta as células e as sequestra para produzir novas cópias dele. Nesse
processo de aumentar seu exército, ele acaba cometendo alguns erros de cópias,
chamados de mutações. Qualquer forma isolada em laboratório com uma ou mais mutações
é identificada como uma nova variante.
As
variante mais conhecidas até agora são: a B.1.1.7, identificada no Reino Unido;
a B.1.351, que surgiu na África do Sul;as duas linhagens brasileiras, a P.1,
originária de Manaus, e já dominante em vários estados brasileiros; e a P.2,de
grande circulação no Brasil e identificada primeiro no Rio de Janeiro; e duas
linhagens encontradas nos Estados Unidos, a CAL.20C no Sul da Califórnia, e a
B.1.526, em Nova YorK.
Cientistas brasileiros descobrem nova variante do coronavírus
O possível
surgimento de uma nova variante do coronavírus em Sorocaba, no interior paulista, nesta semana acendeu o sinal de alerta entre
pesquisadores. Com o descontrole da pandemia, o Brasil está se tornando um
laboratório para evoluções do vírus.
Para especialistas ouvidos pelo UOL, o surgimento de outras
cepas, como a P1 (identificada em Manaus em janeiro), não só é possível, mas também
provável diante do agravamento da crise sanitária. E o pior: sem rastreamento,
o Brasil demorará para descobri-las.
Maior a transmissão, maior o risco de
variantes
Segundo os pesquisadores, a equação ser feita
é simples: quanto maior a circulação do vírus, maior a chance de variantes.
As variantes surgem
principalmente pela pressão de transmissão. Ou seja, quanto mais gente
transmitindo, maior a probabilidade surgir um vírus mutante. É um fator
determinante para a ocorrência de modificações virais", afirma Bernardino
Albuquerque, epidemiologista
Butanvac e Versamune
veja como estão as pesquisas para vacinas brasileiras contra a Covid-19
As duas vacinas,
anunciadas são feitas em parceria com entidades americanas,
mas ambas têm matéria-prima nacional.
Nesta sexta-feira (26), os brasileiros foram surpreendidos a notícia de que duas novas candidatas a vacinas contra a Covid, produzidas no Brasil, estão prontas para serem testadas: a Butanvac, do Instituto Butantan, e a Versamune, uma parceira da USP Ribeirão Preto, da empresa Farmacor e do governo federal.
O ministro de Ciência, Tecnologia e
Inovações, Marcos Pontes, anunciou que uma candidata a vacina contra
a Covid-19 apoiada pelo governo federal solicitou na
quinta-feira (25) a autorização para testes em voluntários
BUTANVAC: perguntas e
respostas sobre a vacina do Butantan
VERSAMUNE: ponto a ponto da vacina
financiada pelo governo federal
O anúncio foi feito na tarde desta sexta-feira (26),
horas depois de o governo de São Paulo divulgar que vai pedir à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a permissão para o início dos testes clínicos da
Butanvac, vacina criada pelo Instituto Butantan.
Segundo o ministro, a candidata a vacina é desenvolvida
por empresas do setor em parceria com a Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto
da Universidade de São Paulo (FMRP-USP). A instituição de ensino é mantida pelo
governo do estado de São Paulo. O nome do imunizante é Versamune®️-CoV-2FC (leia
mais ao final desta reportagem).
Perguntas
e respostas sobre Covid 19
Todas as respostas são provisórias. O
conteúdo é atualizado à medida que mais informações são disponibilizadas
As vacinas contra a COVID-19 são seguras?
A segurança das vacinas é sempre a prioridade
máxima e isso não é diferente no caso das vacinas contra a COVID-19. Todas
elas passam por várias fases de ensaios clínicos antes de serem aprovadas para
uso na população. Esses ensaios visam garantir a segurança da vacina e sua
capacidade de proteger da doença (eficácia).
As vacinas contra a COVID-19 que estão sendo
desenvolvidas estão seguindo essas mesmas fases. Nenhum
imunizante será aprovado ou disponibilizado nos países para uso
na população em geral até que sua segurança tenha sido comprovada pelas
agências reguladoras. Da mesma forma, a OMS não incluirá nenhuma vacina em sua
lista para uso emergencial até que tenha analisado todos os dados dos ensaios
clínicos. Depois que uma vacina contra a COVID-19 for aprovada, o monitoramento
de segurança continuará e é parte normal dos programas de imunização.
As vacinas contra a COVID-19 são eficazes?
As vacinas contra a COVID-19 que já foram
autorizadas para uso em alguns países forneceram informações – provenientes de
seus ensaios clínicos – sobre a sua eficácia em prevenir a doença. As agências
reguladoras nacionais analisaram esses dados antes de autorizá-las. A eficácia
das vacinas continua sendo monitorada de perto, mesmo depois de terem sido
aprovadas em um país. Somente os imunizantes que se mostraram eficazes em
serão aprovados para uso na população.
Quais vacinas foram aprovadas e onde?
Em março de 2021, já havia vacinas contra a COVID-19 aprovadas para uso pelas autoridades reguladoras nacionais de alguns países. A OMS também concedeu autorização à vacina da Pfizer/BioNTech, às duas versões das vacinas AstraZeneca/Oxford - SKBio e o Serum Institute of India - e à vacina da Janssen. Outras continuam a ser testadas e estudadas..
Qual vacina devo tomar? Qual delas é melhor?
A OPAS incentiva as pessoas a tomarem qualquer vacina contra a COVID-19
que lhes seja oferecida pela autoridade nacional de saúde, assim que chegar sua
vez na fila.
Para mais informações sobre as diferentes vacinas, acesse (em inglês):
- Diferentes tipos de vacinas contra a COVID-19
- COVID-19 vaccine tracker (vacinas em uso)
- Perfis de Produto Alvo da OMS
Como funcionam as vacinas de mRNA?
Elas são novas?
As vacinas de mRNA contêm instruções para o nosso organismo fabricar uma pequena parte do vírus; o nosso sistema imune reage a esse estímulo e nos protege da doença. Essas vacinas são novas, mas não desconhecidas. Pesquisadores estudam e trabalham com elas há décadas para combater doenças como a gripe e o vírus zika.
As vacinas de mRNA são seguras?
As vacinas de mRNA estão sendo submetidas aos
mesmos padrões de segurança rigorosos que se aplicam a todas as outras vacinas.
Nenhum imunizante será aprovado ou liberado para uso na
população em geral até que os dados de segurança tenham sido completamente
analisados pelas agências reguladoras e pela OMS.
É melhor pegar a COVID-19 naturalmente do que tomar
uma vacina?
Não. As vacinas conferem imunidade sem os efeitos nocivos que a COVID-19 pode ter no organismo (inclusive efeitos a longo prazo e risco de morte). Permitir que a doença se espalhe até que a imunidade coletiva (ou de rebanho) seja alcançada causaria milhões de mortes e forçaria ainda mais pessoas a viverem com os efeitos do vírus a longo prazo.
Quanto tempo dura a imunidade da vacina contra a
COVID-19?
Ainda há muitas incógnitas em relação à maioria das vacinas candidatas contra a COVID-19. Ainda não sabemos quanto tempo dura a proteção conferida pelas vacinas autorizadas para uso emergencial. Essa e outras perguntas serão respondidas nos próximos meses, conforme forem realizados estudos mais detalhados.
A vacinação contra a COVID-19 será necessária todos
os anos?
Até o momento, as pesquisas para determinar a
duração da imunidade (proteção) conferida pelas vacinas contra a COVID-19
atualmente disponíveis seguem em andamento. Além disso, a proteção das vacinas
contra as novas variantes do SARS-CoV-2 continua a ser objeto de estudo.
Teremos respostas para essas e outras perguntas conforme mais estudos forem
realizados nas populações vacinadas para determinar se a vacinação anual
ou com periodicidade diferente será necessária.
SAIBA MAIS:
https://www.paho.org/pt/vacinas-contra-covid-19/perguntas-frequentes-vacinas-contra-covid-19